Muito se tem falado sobre a questão dos hospitais de proximidade. O problema está na incorrecta comparação que é feita entre estes e os grandes hospitais. Como é de prever, o número de atendimentos entre um e outro é de grande discrepância, o que torna esta comparação totalmente errada. Visto que a densidade de consultas, exames e outros actos médicos é muito menor nos hospitais de proximidade, originando “(…) a grave quebra do vínculo interno de responsabilidade médica e tutela técnica dos actos médicos praticados (…)”.
A solução poderá estar no desenvolvimento de competências dos centros de saúde, fazer destes um ponto de apoio aos grandes hospitais. Ou seja “(…) o centro hospitalar deve configurar uma estrutura assistencial projectada para a resposta mais extensiva às necessidades de saúde diagnosticadas (…)”. Com isto, permite aos hospitais centrais conseguirem dar uma resposta mais eficaz a situações que realmente se justificam ser tratadas nestes locais.
Ao desenvolver as capacidades dos centros de saúde, tornam-se desnecessárias as prestações por parte dos hospitais de proximidade, que como já foi referido acima, não garantem as exigências necessárias de um “verdadeiro” hospital.
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